Mais de R$ 500 mil são apreendidos em operação que investiga fraudes na Educação

| DOURADOSNEWS / ADRIANO MORETTO


Mais de R$ 360 mil foram apreendidos em Campo Grande - Crédito: Divulgação/PF
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Cotações

Agentes que atuam no cumprimento de mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (21/5) dentro da Operação Vox Veriatis, apreenderam mais de R$ 500 mil em espécie. Foram R$ 363.400,00 em Campo Grande e R$ 146.800,00 no Rio de Janeiro (RJ), onde estão os alvos, totalizando R$ 510.200,00.

Em um dos locais visitados na capital sul-mato-grossense, o apartamento estava fechado e foi necessário o arrombamento das portas com a presença de testemunhas para continuidade nas ações. No imóvel, havia um cofre instalado no armário com dinheiro. 

A operação de hoje mira suspeita de fraudes em processos licitatórios na SED/MS (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul). 

Ao todo, são nove mandados cumpridos pela Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal nas cidades de Campo Grande e Rio de Janeiro. 

A operação

A ação visa combate a irregularidades em licitações envolvendo recursos públicos federais destinados à SED (Secretaria de Estado de Educação) do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Somente em dois dos contratos investigados, as negociações ultraaram R$ 20 milhões.

Ao longo dos trabalhos, as investigações colheram elementos indicando possíveis fraudes praticadas por empresários em cumplicidade com servidores públicos da Educação.

Nessas ações, era permitido a contratação, de forma mais onerosa, na modalidade adesão a atas de registro de preços vigentes em outros órgãos/entidades públicos. 

“Apurou-se que os fornecedores com atas registradas em outros órgãos/entidades públicos obtinham a garantia de que seriam contratados pela SED/MS e, em contrapartida, pagavam uma comissão de 5% sobre o valor contratado aos empresários que faziam a intermediação com a SED/MS. Parte dessa comissão era depois repartida com os servidores públicos envolvidos”, diz a PF.

A operação de hoje é desdobramento de investigações anteriores em Mato Grosso do Sul e que resultaram nas operações Mineração de Ouro e Terceirização de Ouro.

Os responsáveis poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro, além de outros crimes em licitações e contratos.  

O nome, “Vox Veritatis” origina-se do termo latino que seria a “voz da verdade”, de forma a simbolizar o papel da investigação criminal em revelar o que estava oculto nos processos licitatórios com desvios de verba federal.   



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