Pesquisa Genial /Quaest divulgada nesta 3ª feira (10.jun.2025) indica que 56% dos brasileiros são favoráveis ao fim da reeleição para cargos do Executivo. A proposta, que tramita no Senado como PEC 12/2022 (Proposta de Emenda à Constituição), já ou pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) sob relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI).

O levantamento mostra que 37% dos entrevistados se opõem ao fim dos mandatos consecutivos para o Executivo e 7% não sabem responder. Leia a íntegra (PDF – 4,01 MB)

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Pesquisa sobre o fim da reeleição:

A Quaest realizou 2.004 entrevistas de 29 de maio a 1º de junho. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e a confiança é de 95%.

O tema do fim da reeleição é um dos poucos que une os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o levantamento, 56% dos que elegeram Lula em 2022 e 59% dos que votaram em Bolsonaro no 2º turno apoiam o fim dos mandatos consecutivos.

Em 21 de maio, a CCJ aprovou a PEC que extingue a possibilidade de reeleição para presidente, governadores e prefeitos e também limita o mandato único do Executivo a 5 anos. O texto do projeto também altera o tempo de mandato para o Senado para 5 anos a partir de 2034.

Na ocasião, Castro, o relator, alegou que a mudança aprovada em 1997, durante o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), resultou em um “viés pernicioso' que estimula chefes do Executivo a seguirem “agendas imediatistas' em busca de um 2º mandato.

O texto ainda precisa ser votado no plenário do Senado e, posteriormente, na Câmara dos Deputados.

Segundo a pesquisa Genial/Quaest, porém, outras mudanças incluídas na PEC tiveram percepção diversa entre os eleitores. A proposta de aumentar a duração dos mandatos de 4 para 5 anos não encontrou o mesmo respaldo:

Outro aspecto contido na PEC é que as eleições gerais e municipais deixem de ocorrer a cada dois anos, para que os governos federais, estaduais e municipais sejam eleitos em um único pleito, a cada 5 anos, a partir de 2034.

Essa alteração dividiu mais os eleitores. De acordo com o levantamento:

O instituto perguntou também sobre o fim da reeleição para deputados, tema que não está contemplado no relatório de Castro, que vai para a votação do plenário. Segundo a pesquisa:

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