Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (13) e refutou qualquer intenção de deixar o Brasil e negou a autoria de mensagens suspeitas. Durante a oitiva, ele afirmou não ter conhecimento sobre um pedido de aporte português em seu nome. O depoimento foi realizado após uma operação do Supremo Tribunal Federal, que incluiu buscas em sua residência e a apreensão de seu celular.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia solicitado a prisão de Cid, fundamentando-se em informações que indicavam a saída de familiares dele para os Estados Unidos. Essa movimentação levantou suspeitas de que Cid estaria tentando obstruir a justiça em um processo no qual é réu, relacionado a uma tentativa de golpe. O ex-ministro Gilson Machado, que foi preso na manhã desta sexta-feira (13), também é alvo de investigações por ter buscado auxílio no Consulado de Portugal para facilitar a saída de Cid.

A PGR está avaliando se as ações de Machado configuram obstrução da justiça e favorecimento pessoal, o que pode levar a um aprofundamento das investigações sobre o caso. A situação de Cid continua a ser monitorada de perto pelas autoridades.

O depoimento na sede da PF durou mais de 3 horas. Cid também negou ter utilizado um perfil no Instagram para discutir sua delação premiada com um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Publicado por Nátaly Tenório

*Reportagem produzida com auxílio de IA