Política
Gilson Machado deixa a prisão em Abreu e Lima (PE) após decisão de Alexandre de Moraes
Ex-ministro do Turismo tinha sido detido pela manhã pela Polícia Federal, na cidade do Recife, acusado de auxiliar Mauro Cid em plano de fuga
| JOVEM PAN / DA REDAçãO


Gilson Machado, que foi ministro do Turismo durante a gestão Jair Bolsonaro, recebeu nesta sexta-feira (13) alvará de soltura. O anúncio foi comemorado pelo filho de Gilson Machado. “Recebo com alívio a notícia da soltura do meu pai. A decisão do ministro Alexandre de Moraes, autorizada a pedido da Procuradoria-Geral da República, é uma resposta àqueles que sempre acreditaram na sua honestidade, na sua história e na sua vida dedicada ao nosso país”, diz a nota. Machado deixou o presídio em Abreu e Lima (PE) no final da noite desta sexta, disse se tratar de “mal-entendido” e ressaltou que “a revogação da prisão foi feita pela mesma pessoa que decretou, que foi o ministro Alexandre de Moraes”.
“Agradeço a todos que oraram, enviaram mensagem de apoio e não se calaram diante de tamanha injustiça. Meu pai é um homem íntegro, trabalhador, que jamais se escondeu ou temeu prestar contas de seus atos”, acrescentou. O ex-ministro tinha sido detido pela manhã pela Polícia Federal na cidade do Recife. A operação também se estendeu a Brasília, onde o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, se tornou alvo de investigações.
A investigação foi autorizada pela Procuradoria-Geral da República, que levantou suspeitas sobre a possível atuação de Machado em um esquema para facilitar a obtenção de um aporte português para Mauro Cid, através do consulado de Portugal no Recife. Em resposta às acusações, o ex-ministro negou qualquer irregularidade, afirmando que sua única intenção foi solicitar um aporte para seu pai. O procurador-geral Paulo Gonet mencionou que a intenção de Machado poderia ser a de facilitar a saída de Cid do Brasil, embora a tentativa de emissão do aporte não tenha sido bem-sucedida.
Após prestar depoimento à Polícia Federal, Machado foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal e, em seguida, levado para o presídio em Abreu e Lima. Conhecido por sua lealdade a Bolsonaro, ele já havia declarado que não esteve em nenhum consulado, limitando-se a fazer um contato telefônico para agendar a renovação do aporte de seu pai. Ele se apresenta como um veterinário e um cristão conservador, reafirmando sua fidelidade ao ex-presidente.
Publicado por Sarah Paula *Reportagem produzida com auxílio de IA
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