Policial
Crueldade e premeditação: MS soma 15 vítimas de feminicídio; quatro foram queimadas
Crimes com requintes de crueldade chocam a população só no primeiro semestre de 2025
| TOP MíDIA NEWS/DAYANE MEDINA
No primeiro semestre de 2025, 15 mulheres já foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul, mas a crueldade cometida com quatro delas chamou a atenção e chorou a população. Três mulheres e uma bebê foram assassinadas e tiveram os corpos queimados pelos autores, destacando a crueldade e premeditação dos criminosos.
Um dos casos mais impactantes ocorreu no início de março, quando Gisele Cristina Oliskowski, de 40 anos, foi agredida e queimada viva pelo namorado, Jeferson Nunes Ramos, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Conforme laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), Gisele não morreu pelas agressões iniciais, mas sim pela carbonização causada pelas queimaduras diretas. O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da casa onde o crime ocorreu.
Poucos meses depois, em maio, um crime premeditado por pelo menos dois meses terminou com a morte de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha de apenas 10 meses, Sophie Eugênia Borges. João Augusto Borges, 21 anos, companheiro e pai da bebê, estrangulou e depois ateou fogo nas duas, segundo relatos de testemunhas e investigações da Polícia Civil. O autor chegou a discutir maneiras de amarrar as vítimas antes do crime, demonstrando frieza e planejamento.
Outro caso alarmante foi o de Eliana Guanes, de 59 anos, que teve 90% do corpo queimado após ser incendiada com gasolina por Lourenço, peão em uma fazenda na região da Nhecolândia, em Corumbá. Mesmo com os esforços do Corpo de Bombeiros e o transporte aéreo até Campo Grande, Eliana chegou morta na Santa Casa da Capital.
A crueldade nos métodos utilizados nos feminicídios revela um ciclo de violência extrema e desumanização por parte dos criminosos. Especialistas alertam para a urgência de políticas públicas eficazes de prevenção e proteção às mulheres, além de responsabilização dos agressores.
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