A 32ª Promotoria de Justiça, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), investiga a demora para realização de exames de cintilografia em Campo Grande, que tem como finalidade prevenir e detectar doenças graves, como o câncer. Já são 741 pacientes na fila, sendo que três hospitais estão credenciados no serviço da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia).

RESUMO

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O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu investigação sobre a demora na realização de exames de cintilografia em Campo Grande. Atualmente, 741 pacientes aguardam na fila por este exame essencial para detecção de câncer e outras doenças graves. A investigação, instaurada pela promotora Daniella Costa, visa apurar se a insuficiência deste serviço está prejudicando o início oportuno dos tratamentos. Apenas três hospitais estão credenciados para realizar o procedimento pelo SUS na capital: Santa Casa, Hospital do Câncer Dr. Alfredo Abrão e Hospital Regional de MS. O MP notificou as secretarias estadual e municipal de saúde para esclarecer a situação e apresentar medidas para solucionar o problema.

Instaurado pela promotora Daniella Costa, nesta quarta-feira (5), a investigação quer apurar 'a falta/insuficiência de exames de diagnósticos nesse serviço tem ocasionado a demora para o início do tratamento, em prejuízo ao devido tratamento oportuno, integral, adequado e eficaz no âmbito dos serviços públicos da Capital'.

Atualmente, a Santa Casa, o Hospital do Câncer Dr. Alfredo Abrão e o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul estão autorizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para fazerem o exame.

Para entender melhor a situação, SES (Secretaria Estadual de Saúde) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) também foram notificadas pelo MP. A Promotoria quer saber o quantitativo obrigatório realizado, medidas que serão adotadas, se os exames fazem parte do “MS Mais Saúde, Menos Fila' e se a prefeitura deu andamento ao processo licitatório para credenciamento de novas clínicas especializadas.

Cintilografia é um exame de imagem que utiliza pequenas doses de substâncias radioativas (de baixo impacto) para analisar o funcionamento de órgãos e tecidos. Ele é amplamente utilizado na investigação de doenças ósseas, cardíacas, pulmonares, renais e da tireoide.

A reportagem do Campo Grande News procurou todos os citados na investigação para publicação, mas ainda não houve retorno das pastas ou hospitais mencionados. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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