Criticado na NFL por ser sintético, estádio que vai receber Fluminense e Palmeiras terá grama natural

Diferentemente da Copa América disputada nos Estados Unidos, campos também arão por padronização no tamanho

| GLOBOESPORTE.COM / GIBA PEREZ E MARCELLO NEVES


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Em meio às discussões sobre a utilização de gramados sintéticos no Brasileirão, a Copa do Mundo de Clubes coloca lenha neste debate através do seu principal palco: o MetLife Stadium. Isso porque o local, que sediará a final do torneio e também as estreia do Palmeiras, contra o Porto neste domingo (15), às 19h, e do Fluminense, diante do Borussia Dortmund, nesta terça-feira, às 13h (de Brasília), precisou trocar o seu piso para atender as exigência da Fifa. Sai o sintético, entra o natural.

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Diferentemente do que aconteceu na Copa América de 2024, também realizada nos Estados Unidos, a Copa do Mundo de Clubes e a Copa do Mundo de 2026 receberão um cuidado especial da Fifa, que investiu em pesquisa e realizou mudanças. A entidade manteve um grupo de observação durante a competição sul-americana e anotou as reclamações. O gramado estava entre as principais delas.

Por isso, para a Copa do Mundo de Clubes e de seleções, a Fifa exigiu que os campos tenham o mesmo tamanho — 105m x 68m. Na Copa América, os jogadores reclamaram que as sedes tinham medições diferentes entre si. Outra troca será no gramado: mesmo os estádios de NFL que são sintéticos tiveram que mudar para o natural, embora a base da grama siga tendo costura sintética.

Para se ter ideia, o MetLife Stadium entrou em obras em fevereiro visando à adequação da arena para o torneio.

A mudança chama a atenção porque o MetLife Stadium, além ser o palco da final da Copa do Mundo de Clubes, coleciona críticas na NFL por um dos piores gramados sintéticos dos Estados Unidos. A casa do New York Giants e New York Jets sofreu por anos com reclamações dos jogadores por causa das muitas lesões alegadamente provocadas pelo gramado sintético escorregadio.

O piso, inclusive, ou por melhorias nos últimos anos, porém se manteve artificial. Os organizadores consideram inviável ter um gramado natural de qualidade em Nova York com dois times atuando durante a temporada regular da NFL.

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De acordo com o The Athletic, a Fifa fez um investimento significativo — US$ 5,5 milhões (R$ 31 milhões) — em pesquisa. A entidade fez uma parceria com a Universidade do Tennessee e a Universidade Estadual de Michigan em 2022 para lançar um projeto de pesquisa para produzir superfícies de jogo impecáveis ​​e consistentes a tempo da Copa do Mundo de 2026 — depois, a Copa do Mundo de Clubes entrou no cronograma e também recebeu os novos gramados.



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