Uma nova forma de tratamento contra o câncer está gerando grande expectativa científica. São vacinas que usam a mesma tecnologia das vacinas contra a COVID-19 e prometem combater a doença de forma inovadora. Pesquisas promissoras, como a de Steve, um músico de Londres, trazem esperança para milhões de pacientes. Steve foi diagnosticado com melanoma, um dos tipos mais perigosos de câncer de pele, e decidiu participar de um estudo pioneiro na University College London.

A vacina é personalizada, feita sob medida para cada paciente. O processo começa com a coleta de parte do tumor e uma amostra de sangue, comparando o DNA normal e o defeituoso. Um software identifica estruturas específicas do câncer, chamadas de neoantígenos, que podem ser visíveis para o sistema imunológico. A vacina, então, ensina o corpo a atacar essas células cancerosas, usando a tecnologia do RNA mensageiro, a mesma usada na pandemia.

Diferente de outras vacinas, essa não previne a doença, mas fortalece o sistema imune para combater o câncer já diagnosticado.